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Estudámos os websites de 150 CAMV’s e eis o que descobrimos…

Bruno Farinha

Existem neste momento em Portugal mais de 6,2 milhões de utilizadores de internet no seu telefone. O utilizador médio das redes sociais passa mais de 140 minutos por dia a visitá-las. A presença digital deixou de ser uma opção para as empresas, e passou a ser uma obrigação.

Na Petable, tentamos ajudar os centros de atendimento veterinário a expandir a sua presença digital, e por isso decidimos fazer um pequeno estudo do Panorama actual da pegada Digital dos CAMV’s em Portugal.

Escolhemos aleatoriamente 150 CAMV’s da nossa base de dados (que inclui mais de 1200) e decidimos ir analisar os seus websites.

Para sermos sistemáticos, decidimos não nos prender com os conteúdos, ou com a qualidade do design e escolhemos 5 critérios para a nossa análise:

1-O CAMV tem website?

2-O website do CAMV está optimizado para ser exibido em dispositivos móveis?

3-Qual é o desempenho do website, isto é, com que velocidade carrega e qual a sua estrutura?

4-O website está optimizado para motores de pesquisa?

5-Cumpre requisitos básicos de segurança?

Os resultados não foram animadores…

Pode fazer download do nosso resumo já, ou ler um bocadinho mais sobre o assunto.


1-O CAMV tem website?

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53% dos 150 CAMV’s analisados não têm sequer um website.

Numa era em que é acessível a todos criar uma página web, e em que mais de 60% dos portugueses garantem que pesquisam sobre um negócio online antes de o visitarem offline (“ROBO — Research Online Buy Offline” como dizem os ingleses) não encontro grande justificação.

Mesmo as justificações normais que ouvimos: “a minha clientela não liga aos computadores”, “a minha clientela é composta sobretudo por idosos” ou “mas tenho página de facebook da clínica” não fazem muito sentido.

Naturalmente que um CAMV sem website vai ter mais dificuldades em atrair clientes de segmentos diferentes, e uma página de facebook não resolve o problema. Uma página de facebook e um website cumprem propósitos completamente diferentes, e em momento nenhum se deve pensar que um cumpre a função do outro.


2–O website do CAMV está optimizado para ser exibido em dispositivos móveis?

Quando nos lembramos do número 1 deste artigo, e nos apercebemos que só 53% dos CAMV’s analisados têm, efectivamente, uma página web, estarmos a analisar quantas dessas páginas estão optimizadas para dispositivos móveis pode parecer um preciosismo.Mas não é.

Só 51% dos CAMV’s que têm website, têm uma página otimizada para dispositivos móveis.

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A distribuição de tráfego na internet cada vez se inclina mais para o “mobile” e, mesmo em Portugal, o tráfego em dispositivos móveis aumenta 58% de ano para ano (!!!).

Ter uma página web, mas esta não funcionar em dispositivos móveis, ou obrigar a que o utilizador faça zoom, ou scroll, é meio caminho andado para que esse utilizador desista e procure a informação, ou o serviço, noutro lugar.

Além disso, no seu algoritmo, o Google privilegia, e muito, os websites que tenham uma versão absolutamente responsiva. Isto significa que se adapta, sem o utilizador notar diferença nenhuma na funcionalidade, ao tamanho do ecrã que está a ser usado.


3-Qual é o desempenho do website, isto é, com que velocidade carrega e qual a sua estrutura?

O pormenor mais importante no desempenho de um website para o utilizador comum é a velocidade com que carrega. A funcionalidade vem a seguir, mas se um site não carregar rápido, tudo o resto pode ser inconsequente.

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Segundo o Google o tempo ideal de carregamento de website são 3 segundos.

59% dos websites de CAMV’s demoraram mais de 4 segundos a carregar.

Na nossa análise encontrámos vários que demoraram mais de 10 segundos a carregar, e o “recordista” demorou 15,4 segundos.

Não parece mau, mas sabia que 40% dos visitantes abandonam um site se ele demorar mais de 3 segundos a carregar?

Ou que, usando uma loja de ecommerce como exemplo, cada segundo perdido significa 7% a menos de taxa de conversão?

Mesmo pensando que o negócio de uma clínica veterinária não é bem igual, 7% por segundo para uma loja que venda mil euros por dia, são mais de 25.000 euros perdidos por ano (!!!).


4–O website está optimizado para motores de pesquisa

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SEO- Search Engine Optimization. Um bicho de sete cabeças para todos os que ouvem falar no termo pela primeira vez, e a quem é dito que tudo quanto está relacionado com a optimização para motores de busca está relacionado com os conteúdos e links internos que são feitos no site.

Aliás, SEO é “vendido” hoje em dia quase como “magia negra”.

Pois bem, não é.

Para uma clínica veterinária 95% do seu trabalho de SEO está relacionado com a estrutura básica do seu website: descrições correctas de cada página, cabeçalhos correctamente identificados, um mapa do site disponível para os motores de busca poderem correr e determinar toda a estrutura.

Todo o conteúdo que for colocado num site que não cumpra os requisitos base vai ser sempre considerado pelo Google (e outros motores de busca) como menos interessante.

Daí que seja tão assustador que 69% das páginas de CAMV’s portugueses não cumpram os requisitos básicos para serem indexados correctamente numa busca.


5-Cumpre requisitos básicos de segurança

A nossa análise, para critérios de segurança, definiu apenas dois níveis. Naturalmente que todos os procedimentos de segurança associados a um website são mais complexos do que uma classificação de dois níveis, mas achámos que, para simplificar e tornar a análise mais inteligível, podíamos usar este critério.

Para que um site não esteja completamente “aberto” a ser hackeado, e para que todas as acções que os utilizadores cumprem dentro desse site não sejam controladas e exploradas para fins mais duvidosos, um requisito básico é que o domínio do site esteja protegido com algo a que se chama um certificado SSL. Esse certificado permite encriptar a informação do website e garante ao browser que está a mostrar a informação que esta é fidedigna, alterando a “forma” como esse website é mostrado de http, para https.

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Os browsers, como o Chrome, até já dão essa informação de forma bem visível, colocando na barra de endereço, a verde e com um cadeado a informação de que um site é seguro e usa o https para ser “mostrado” (de hoje em diante passe a reparar nesse pormenor).

Assim, como disse inicialmente, colocámos dois parâmetros. Se o website tem um certificado SSL associado ao seu domínio e se esse mesmo site força o uso desse certificado para ser “mostrado” em protocolo https (sendo apenas neste caso verdadeiramente seguro).

Pois bem, 47% dos websites até têm certificado SSL…

Preocupante é que apenas 10% forcem a utilização de protocolo https e, portanto, apenas estes estão realmente seguros.

Se isto não lhe parece importante, deixo só um exemplo do que pode acontecer: se tiver um formulário de pré-marcações, que depois reencaminhe essas pré-marcações para o seu email, há duas coisas que estão vulneráveis: todos os dados que o seu cliente colocar no formulário, nomeadamente os dados de contacto, e, muito provavelmente, os dados do seu próprio email (tornando ataques de phishing muito mais fáceis).


Os requisitos básicos de um website tornam muito mais fácil a implementação de qualquer plano de crescimento, e de qualquer plano de marketing digital.

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