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Perguntas e respostas sobre Marketing Digital em CAMVs

Carolina Rebelo Morais

Porque é que o meu CAMV precisa de marketing?

Marketing vem da palavra ‘market’ que se traduz por mercado. Fazer marketing é estudar o mercado, delinear estratégias para comunicar eficazmente com os nossos potenciais clientes e integrar esse plano de comunicação na estratégia comercial de uma empresa. O marketing não se faz sozinho, faz parte da gestão de uma empresa.

Os CAMVs, enquanto empresas, precisam que a sua localização, os serviços que prestam, os horários em que estão abertos, os seus contactos e toda a informação que um potencial cliente ou cliente fidelizado possa necessitar saber, estejam disponíveis nos locais onde estes os procuram.

Atualmente, não há qualquer dúvida que esses locais de pesquisa estão maioritariamente online. Um CAMV sem qualquer tipo de presença digital está condenado a não conseguir crescer a sua base de clientes. 70% de qualquer visita a um novo espaço comercial começa com uma busca online. E esse número terá tendência a aumentar.

Há que desmistificar que não basta criar os canais de comunicação digital (perfis nas redes sociais, website, blog ou outra plataforma de publicação de artigos, google my business, etc). “Ter” redes sociais vai mais além do que fazer publicações, implica um levantamento prévio e um delineamento estratégico. Há inúmeras plataformas onde podemos ter presença digital mas “ir a todas” sem ter uma estratégia delineada não só é impraticável como não traz quaisquer benefícios. Construir um plano de marketing é uma mais-valia não só para a gestão de redes sociais mas para a gestão do próprio CAMV. O marketing promove o crescimento do CAMV, online e offline.

O marketing implica uma estratégia feita “à medida”, é estudado o CAMV como um todo – tendo em conta quem é o público-alvo e quais os objectivos a atingir (crescer, ser conhecido, fidelizar os clientes, mostrar serviços inovadores, etc). A estratégia é delineada de forma a conseguir passar a mensagem, definir o posicionamento certo para o CAMV conseguir alcançar um maior número de pessoas, divulgar a sua marca e para servir de canal de comunicação digital com os clientes.

Por último, num plano de marketing digital é possível mensurar os resultados obtidos. É possível medir que objectivos foram atingidos e até ajustar o plano à medida que este se vai desenrolando. Um plano de marketing, sobretudo no meio digital, não tem de ser estático. Como tudo pode ser medido, lêem-se resultados e podemos ajustar o plano à realidade que se vai apresentando, revisões baseados em dados reais em vez de suposições.

Como é que as redes sociais geram negócio para o meu CAMV?

Uma boa gestão de redes sociais pode fazer uma grande diferença para o seu CAMV, os padrões de consumo e de procura estão a mudar e hoje em dia quem não está presente no mundo digital é como se não existisse.

As redes sociais são uma forma rápida de divulgação, que atingem um elevado número de pessoas (potenciais clientes) em pouco tempo. Através deste meio também é possível criar uma maior proximidade e uma maior interacção entre o cliente e o CAMV.

Através das redes sociais é possível mostrar um pouco do dia-a-dia do CAMV, os seus pacientes e os seus casos. Ao ter uma estratégia definida, pode utilizar esses conteúdos que naturalmente surgem no decurso da atividade diária do CAMV e potenciá-los, aumentando a sua comunidade online. A relação emotiva e de partilha que se gera na relação CAMV/cliente estende-se fora de portas, de modo a que os serviços do CAMV e a saúde do animal de estimação do cliente não caiam no esquecimento.

Através das redes sociais pode comunicar directamente com a sua comunidade, ter uma poderosa ferramenta educacional e informativa, transmitir avisos e alertas de acontecimentos locais ou relativos ao CAMV e manter-se sempre presente na vida da comunidade.

Como prevenir os ataques ao meu CAMV nas redes sociais?

As estruturas veterinárias lidam, no seu essencial, com a saúde (e a vida/morte) de animais, que cada vez mais são vistos como membros da família, e como tal o trabalho de dia-a-dia de um CAMV é muito carregado emocionalmente.


Se juntarmos essa carga emotiva com a facilidade com que se critica hoje em dia, através de redes sociais, o CAMV torna-se um alvo muito fácil da crítica de clientes/tutores insatisfeitos. Como se não bastasse, surgem ainda epifenómenos de criação de multidões virtuais enraivecidas que oferecem julgamentos em formato de comentário, sem estar na posse de todos os factos.


A monitorização daquilo que é dito sobre um CAMV online é hoje quase indispensável. É muito difícil reagir de forma eficaz quando o seu negócio está a ser “atacado” e, portanto, o melhor é controlar e prevenir, antes que, pequenos focos se tornem em “incêndios” de grandes proporções.


É importante activar notificações e avisos, que o mantenham alerta sempre que é feita uma menção ao seu negócio. É muito importante controlar críticas negativas (e já agora ter um protocolo que assegure que mesmo que uma crítica negativa seja feita, ela é contrabalançada por várias críticas positivas). 


Nem sempre podemos prevenir os ataques, mas podemos, sem dúvida,  diminuir o seu impacto ou que escalem para dimensões exacerbadas que prejudicam a reputação do CAMV.


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Como é que transformo casos clínicos em publicações?

Enquanto Médicos Veterinários, o nosso entusiasmo pelo caso clínico é científico, dotado de um rigor muitas vezes académico. Isto leva-nos a querer relatÁ-lo com os termos técnicos corretos e mostrar as imagens de maior interesse clínico, esquecendo-nos que a maioria do nosso público não partilha do mesmo entusiasmo pela patologia, pelo diagnóstico nem mesmo pela terapêutica.

Ao fazerem estes posts, os médicos veterinários sentem um orgulho justificado no seu trabalho e no resultado mas quantas vezes não ficam desiludidos quando, em termos de social media, os posts não tiveram o alcance esperado ou as reações entusiasmadas que gostariam.

A verdade é que o público-alvo não percebeu o que queríamos transmitir e não só não ficou deslumbrado, como muitas vezes até pode ter uma reação negativa a imagens e descrições que certamente pertenceriam numa publicação científica de renome ou num Congresso académico, mas não numa publicação de Facebook.

Storytelling

 Quando queremos mostrar um caso clínico é bastante importante que o nosso público se identifique com ele, ou seja com a história que estamos a contar. Não se trata apenas de um relato com fotografias técnicas, a nossa comunidade quer conhecer a história do animal, as suas particularidades e relativamente aos aspetos técnicos, apenas quer ver o antes e o depois. 

Por estas razões devemos “traduzir” a linguagem técnica e contar a história. Ao contar a história queremos que a comunidade se identifique com o caso, que se emocione, que se lembre de alguém que tenha um pet na mesma situação (ou até mesmo o seu próprio pet) e que lhe fique gravada na memória para situações futuras.

O herói nesta história é sempre o pet, pois é o elemento em comum que os clientes têm e que querem ver sair “vitorioso” no final da história. 

Para contar o caso, devem ser utilizados elementos visuais (do pet como estava antes), mostrar fotografias dos procedimentos (tendo sempre em conta que não devem ser mostradas imagens muito gráficas e por vezes basta o pet deitado na marquesa) e por último a resolução da situação: como ficou o pet depois, podendo até juntar as reacções dos tutores.

Lembre-se que mais importante do que relatar um caso clínico é contar a sua história, assim o impacto na sua comunidade vai influenciar na altura de fazer uma escolha!

Conheça o seu público

Se o seu CAMV trabalhar exclusivamente ou maioritariamente para outros médicos veterinários, oferecendo serviços de referência então o teor das publicações já pode (e deve) focar-se em aspetos mais técnicos. É uma questão de adaptar não o conteúdo mas o formato, ao público a quem a comunicação se destina.

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